Escola do Poder Judiciário​

O que você precisa?

Aula Inaugural da Esjud reúne centenas de pessoas por uma gestão com empatia e motivação

Profissionais da Justiça de todo Acre estiverem presentes no evento, que demarca o início oficial dos trabalhos neste Biênio 2021-2023.

Mesmo diante de um contexto pandêmico, com enchentes recordes em diversas cidades acreanas, a Escola do Poder Judiciario (Esjud) conseguiu reunir centenas de pessoas pela “Gestão com Empatia e Motivação”.

O encontro foi conduzido pela desembargadora-diretora Regina Ferrari e teve as presenças da presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Waldirene Cordeiro e dos membros da Corte: Pedro Ranzi, Samoel Evangelista e Roberto Barros (vice-presidente do Tribunal). O dispositivo de honra teve ainda as presenças da procuradora de Justiça Patrícia Rêgo, que representou o Ministério Público Estadual, da juíza Fernanda Junqueira, vice-diretora da Escola Judicial do TRT-14 e de Isabella Fernandes, representando a OAB-Seccional Acre. Magistrados e servidores da Capital e do interior do Estado também prestigiaram o evento.

A Aula Inaugural com o tema teve como facilitadora a juíza Federal Ana Cristina Silva, do TRF4/RS, com transmissão simultânea pelas plataformas ZOOM e YouTube, com pelo menos 262 participantes.

Abertura

Durante seu discurso, a desembargadora Regina Ferrari pronunciou a palavra amor por três vezes, em uma visão de que apenas esse sentimento é capaz de superar obstáculos, solucionar dificuldades e vencer as crises, por piores que sejam.

“As práticas de gestão precisam ser continuamente aperfeiçoadas, não apenas lançando mão de novos modelos estruturais, mas principalmente na perspectiva humanizada. Devemos, portanto, cultivar uma ambiência organizacional que priorize o respeito, a inclusão, a valorização, não de indivíduos invisíveis, números, mas de pessoas reais”, disse na abertura.

Ao registrar que é a terceira mulher a ocupar o cargo de diretora do Órgão de Ensino, Regina Ferrari fez agradecimentos à desembargadora Eva Evangelista (precursora), desembargadora Miracele Borges e ao desembargador Roberto Barros, que a precedeu.

A nova diretora também expressou o que sentia diante do desafio de conduzir a Escola pelos próximos dois anos. “O contentamento com o qual iniciamos este Biênio 2021-2023 só não é maior do que as expectativas pelas capacitações, formações, jornadas e treinamentos que teremos nesse período. Que este seja, de fato, um lócus de crescimento, partilha do saber e de acolhimento; não por acaso é este o lema que temos utilizado: Esjud com você!”.

A desembargadora ressaltou que a pretensão é “formar alunos no desenvolvimento de competências para seu crescimento pessoal e profissional, contribuindo para que o Poder Judiciário alcance sua missão institucional”.

Não menos importante, fez um convite especial a todos: “Sejam muito bem-vindos. Que estejamos todos juntos na direção do alvorecer do conhecimento. Estejamos todos abertos às janelas dos novos saberes, para que floresçam novas ideias, os bons debates e as melhores experiências”.

Presidente do TJAC, a desembargadora Waldirene Cordeiro elogiou a agenda educacional, bem como a escolha da temática. Salientou que “ninguém é tão sábio que não possa adquirir mais conhecimento”. E lembrou que a sua gestão terá como uma das premissas ouvir a todos quantos possíveis.

 Citando a empresária Luíza Trajano, considerou que é preciso “olhar pelo olhar do outro” e que “o trabalho enobrece a atividade humana”. “Desejo todo sucesso, que eu já sei que será, à condução da Esjud”, completou.

A Aula Inaugural

Em um tom de leveza e didatismo, a juíza Federal Ana Cristina assinalou é preciso colocar em prática a verdadeira empatia, caracterizada pelo relacionar-se bem, com harmonia, liberdade, respeito mútuo e compaixão.

De acordo com a facilitadora, que um dos maiores desafios da Administração Pública é estar aberta para perceber o outro no dia a dia das instituições.

Também que é necessário cultivar a escuta ativa, que não é esperar a vez de falar. No entanto, é ouvir e compreender as necessidades dos outros, absorvendo não somente as palavras, mas os sentimentos do interlocutor. Assim, a comunicação entre as pessoas será eficiente e as relações interpessoais – família, amizades e trabalho – mais serão mais saudáveis e produtivas.

Compartilhe em suas redes

Pular para o conteúdo