As três Varas de Família da Capital foram as mais recentes a receberem a ação educacional que tem feito a diferença na Justiça Acreana.
A Escola do Poder Judiciário (Esjud) realizou uma edição especial do Programa Saber sem Fronteiras em Rio Branco, englobando as três Varas de Família. Por meio de proposta multidisciplinar, a ação foi destinada a magistrados(as) e servidores(as), contribuindo diretamente para o aperfeiçoamento dos profissionais da Justiça Acreana.
Com essas unidades judiciárias, o Sem Fronteiras alcança todas as unidades da Capital. O curso é credenciado Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
Alcance
Idealizado e executado pela Esjud, o programa já chegou às Comarcas de Bujari, Porto Acre, Rio Branco, Senador Guiomard, Capixaba, Plácido de Castro, Sena Madureira, Acrelândia, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Feijó e Tarauacá. Nesta semana, também chega a Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri, que compreendem a Região do Alto Acre. Nesse sentido, alcançará todas as comarcas instaladas do Estado. A ação tem o apoio da Corregedoria-Geral da Justiça (Coger) que, ao realizar as correições nas unidades, propõe soluções ou aponta pontos de melhoria.
A ação
Gerente de Planejamento do Órgão de Ensino, Breno Cavalcante explicou a dinâmica de funcionamento do Programa, a proposta pedagógica e sua relevância para as rotinas de produção.
Assessor da Coger, Célio Rodrigues falou a respeito dos indicadores estatísticos do sistema judiciário, e as principais métricas adotadas. Salientou que, “para gerir da melhor forma uma unidade judiciária, faz-se necessário compreender de que forma é avaliada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e pelo TJAC. Também trouxe uma série de dados e números – explicando como é possível assimilá-los e, ao mesmo tempo, exercer a gestão processual. Bem ainda apresentou um diagnóstico situacional das varas, defendendo a celeridade processual (decisão, sentença), sem perder de vista o arquivamento dos processos.
Em seguida, foi a vez de Júlio Gomes, que alertou sobre da segurança dos dados processuais, das informações institucionais e pessoais, como senhas, e da correta utilização de sistemas, como o BNMP, Corporativo do CNJ (Sistema de Controle de Acesso), e a Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br). O assessor da Esjud considerou que “o bom uso das ferramentas favorece diretamente o aprimoramento da gestão e o cumprimento de metas do CNJ e do próprio Tribunal”.
Já Rafahel Muniz, que trabalha na Gevid, salientou que é “necessário alinhar hábitos de vida, alimentação e atividade física, para se alcançar vitalidade, de uma saúde sólida”. O fisioterapeuta tratou ainda acerca de ergonomia, do descanso, colocando toda a equipe do setor à disposição em casos de necessidade; além de conduzir ao final um exercício de postura e bem-estar.
Opinião de quem fez
“Foi muito produtivo e sanou algumas dúvidas que enfrentamos diariamente. Cada explanação foi de fundamental importância. De um modo geral, tudo que foi enunciado por ficou claro. Nós servidores precisamos cada vez mais estarmos presentes nestes cursos que a Esjud proporciona, e o mais importante é que veio até ao nosso setor de trabalho”, avaliou Lidiane da Silva, técnica judiciária, lotada no Gabinete da 2ª Vara de Família.
A servidora Alessandra Leandro considerou a atividade “muito interessante”, principalmente sobre o Datajud, pois “são assuntos utilizados diariamente na unidade”. Também opinou que a atividade física “foi de muito valia”, e que “os exercícios ensinados podem ser aplicados todos os dias tanto em casa como no serviço”. “Foi excelente, nós da 3° Vara de Família gostamos muito, foi muito proveitoso”, frisou.
Saber sem Fronteiras
Com o “Saber sem Fronteiras”, a Esjud propicia capacitações diversas, desde a área de Saúde, Meio Ambiente, Ética, Acessibilidade, Língua Portuguesa, Adoção, Justiça Restaurativa, Infância e Juventude, Violência Doméstica, e temáticas mais técnicas – Sistemas de Apoio à Jurisdição, Central de Processamento Eletrônico (Cepre), Estatísticas, etc.
Além dos conteúdos presenciais, são disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Escola videoaulas gravadas especificamente para o programa. São 30 horas de formação, que valorizam as(os) serventuárias(os) da Justiça e, ainda, serão validadas para a Gratificação por Alcance de Resultados (GAR) e requerimento do adicional de capacitação.