logo ESJUD

Escola do Poder Judiciário​

O que você precisa?

Membros da Administração do TJAC participam de 7º Encontro de Corregedores com Atuação no Estado do Acre

Objetivo do encontro é aperfeiçoar a comunicação e a cooperação dos órgãos, bem como a melhoria do atendimento aos cidadãos.

Os desembargadores Samoel Evangelista e Elcio Mendes, corregedor-geral da Justiça e diretor da Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud), respectivamente, participaram nesta semana do 7º Encontro de Corregedores com Atuação no Estado do Acre.

O objetivo do encontro é aperfeiçoar a comunicação e a cooperação dos órgãos, especialmente entre as corregedorias estaduais, bem como propiciar o compartilhamento de experiências e adoção de ações conjuntas para a troca informações e melhoria do atendimento aos cidadãos.

Além de membros do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), a atividade reuniu corregedores ou representantes das principais instituições públicas, incluindo Ministério Público Estadual (MPAC), Tribunal Regional Eleitoral, Procuradoria-Geral do Estado (PGE/AC), Superintendências da Polícia Federal e Rodoviária Federal, Defensoria Pública, OAB-Seccional Acre, polícias Civil e Militar, etc.

Falas

Realizado na sede da PGE/AC, o evento foi promovido pelo Fórum Permanente de Corregedorias e Comissões de Ética, sob a presidência do corregedor-geral do MPAC, Álvaro Pereira.

Corregedor-geral da Procuradoria do Estado, Gerson-Ney Vilela, abriu os trabalhos, salientando que, mais do que a discussão de assuntos relevantes, o encontro é “crucial para se que desenvolva uma administração pública transparente e eficiente, com responsabilidade e confiança”.

Álvaro Pereira considerou o Fórum uma oportunidade de “aproximação das instituições”, que concorre à construção de uma agenda conjunta para superação de diversas problemáticas, “como o enfrentamento do crime organizado”. O procurador de Justiça agradeceu ao desembargador Elcio Mendes que, segundo ele, foi o “grande responsável pela ideia de criação do Fórum”. E, na mesma ocasião, convidou o desembargador Samoel Evangelista para presidir o conclave, no que houve imediata aclamação.

O corregedor-geral de Justiça do Acre agradeceu pelo convite, que analisou como “fruto da generosidade”, mas que devido ao cargo que atualmente ocupa (mandato segue até fevereiro de 2025), não poderia aceitá-lo agora”. “Podemos mais para frente considerar essa possibilidade, no que será uma honra, porém o mais importante é que mantenhamos essa união de esforços, que fortalece uma atuação mais eficiente e firme, com a obtenção de significativos resultados”, afirmou.

Janete Melo, procuradora-geral do Estado, defendeu que a ação resulta em “alegria e satisfação”, especialmente por poder sediá-lo. ”O trabalho das corregedorias não é de mera punição, é preciso ir além dessa concepção, pois o trabalho é de contínua melhoria das nossas instituições”, completou.

O desembargador Elcio Mendes ratificou que as corregedorias assumem condição preponderante no âmbito das administrações, inclusive a judiciária, uma vez que “são elas que conhecem as necessidades, preocupações e anseios do corpo funcional”. O diretor do Órgão de Ensino do Judiciário Acreano enfatizou a necessidade permanente de se “ter conhecimento sobre o papel institucional”, o qual se revela atualmente “essencial para o êxito na gestão”. Ainda de acordo com magistrado, “é preciso colocar em prática uma visão compartilhada com as equipes de trabalho, a exemplo do feedback contínuo”, além da adoção de “uma visão global e do pensamento sistêmico”.

Palestra

Ponto alto do encontro foi uma palestra com o procurador do Estado, Luciano Trindade, sobre “Visão estratégica da atividade correcional: gestão de liderança e de perfil profissional”. Conforme o servidor público, é preciso “conhecer para melhorar e conectar para desenvolver”.

O procurador destacou em sua fala que “um dos maiores problemas institucionais é a questão relacional”, que gera conflitos entre as pessoas. Nesse sentido, apontou como soluções mecanismos como a mediação, a conciliação e a comunicação não violenta.

Luciano Trindade asseverou que a consolidação de uma ambiência organizacional salutar, com respeito e harmonia, favorece a colaboração mútua, aumentando não apenas a produtividade, mas o bem-estar coletivo.

A próxima edição do fórum está prevista para novembro deste ano, possivelmente na sede do TJAC, de acordo com a já estabelecida tradição de alternância.

(Texto e fotos: Marcos Alexandre/Assessoria da Esjud)

Compartilhe em suas redes

Pular para o conteúdo