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TJAC e Esjud iniciam Programa de Residência em Tecnologia da Informação

Objetivo é qualificar profissionais de TI em ambientes e projetos reais, para fomentar a inovação tecnológica e inserção no mercado de trabalho.

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e a Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) deram início oficialmente ao “Programa Residência em Tecnologia da Informação (TI)”. A atividade acontece em parceria com o Instituto Metrópole Digital (IMD), unidade acadêmica especializada da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O curso se estenderá por 18 meses, com o objetivo de qualificar profissionais de TI para atuarem em ambientes e projetos reais, contribuindo para sua inserção no mercado de trabalho e fomentando a inovação tecnológica em diferentes setores institucionais e de organizações públicas.

Nesta terça-feira (10) as(os) 12 selecionadas(os) externos tiveram a primeira atividade prática na Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec) do Tribunal. Irão se juntar a outras oito pessoas que fazem parte do público-interno da seleção. A ideia é que possam descortinar suas potencialidades no campo do desenvolvimento pessoal e na qualificação funcional. A Esjud será responsável por acompanhar todas as fases do programa.

A aula inaugural

Nessa segunda-feira (9) houve a aula inaugural da Residência, com as presenças da desembargadora Regina Ferrari, presidente do TJAC, do juiz-auxiliar da Presidência, Giordane Dourado, e dos diretores de TI e de Gestão Estratégica da Instituição, Elson de Oliveira e Evandro Teixeira, respectivamente. O desembargador Elcio Mendes, diretor da Escola, não pode comparecer presencialmente, mas deixou uma mensagem em vídeo. Pela UFRN participaram os professores Ivonildo do Rego, Jair Leite e João Carlos Xavier; além dos professores Macilon Neto e Manoel Junior, esses últimos da Universidade Federal do Acre (Ufac).

“É um passo muito significativo esta jornada que começa agora, que trará muitos frutos dentro em breve. As palavras são de agradecimento pela parceria que já deu certo. Aproveitem da melhor forma a oportunidade, para revelar os seus talentos na construção exitosa de um Judiciário cada vez mais forte”, ressaltou o desembargador Elcio Mendes, ao dar as boas-vindas aos residentes.

A desembargadora-presidente Regina Ferrari assinalou que é preciso “harmonizar tradição e modernidade”, bem como que o ‘Residência Tecnológica’ é necessário “para o enfrentamento dos desafios do mundo contemporâneo”. “Programas como este reforçam a visão e consolidam o nosso papel como agentes de mudança social”, completou.

Diretor de Projetos do Instituto e coordenador da Residência, o professor Jair Leite apresentou a visão geral do curso, as etapas, objetivos, o planejamento operacional, importância, regras, termo de compromisso e resultados esperados.

Ex-reitor da UFRN e diretor-geral do IMD, Ivonildo do Rego destacou que o “grande porte do Instituto”, com 150 empresas parceiras, parque tecnológico referência nacional, mais de 3.100 empregados e três mil alunos. “Apesar disso, o mais relevante é o capital humano, por isso buscamos mais uma bem-sucedida com o Poder Judiciário”, explicou.

A primeira aula foi conduzida pelo professor João Carlos Xavier, em modalidade on-line ao vivo, que abordou o “Aprendizado de Máquina: contexto e aplicações”. Dentre outros assuntos, o professor explicitou como as soluções inovadoras em TI podem alterar a dinâmica situacional das organizações, proporcionando melhorias nos processos, métodos e atividades dos ambientes corporativos.

O Programa

O Programa de Residência em Tecnologia da Informação do IMD-UFRN será cumprido em regime de tempo integral, com carga horária de seis horas diárias, totalizando 30 trinta horas semanais, envolvendo atividades de capacitação e atividades de vivência profissional.

São ofertadas, no total, 20 vagas, destinadas à Área de Concentração Business Intelligence e Analytics, sendo que destas vagas 12 são vagas para o público externo e oito vagas para público interno, especificamente, servidores TJAC.

Os concluintes terão Bolsa de R$ 3 mil (18 x), Pós-graduação lato sensu em Análise de Dados e Business Intelligence pela UFRN e serão residentes dentro do Tribunal.

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