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Escola do Poder Judiciário promove até sexta-feira (23) curso “Formação de Formadores eproc”

Objetivo é habilitar novos(as) formadores(as) da Capital e do interior do Estado para multiplicar conhecimento sobre recursos e benefícios da ferramenta.

A Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) promove durante toda esta semana o curso “Formação de Formadores eproc”, destinado a magistradas(os) e servidoras(es) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). A proposta é capacitar as(os) participantes para atuação como instrutores de novos usuários do sistema, proporcionando domínio completo das funcionalidades direcionadas às unidades judiciais de 1º e 2º graus (cartórios e gabinetes).

Nesta quinta-feira (22), o desembargador Luís Camolez esteve no Laboratório de Informática do Órgão de Ensino, e ressaltou a relevância da iniciativa.

Fiz questão de vir aqui prestigiá-los e parabenizá-los por integrarem esta agenda que é fundamental para a modernização e crescimento do Judiciário. Vocês são as árvores que edificam a Instituição, fazendo germinar outras sementes”, declarou. O diretor da Esjud defendeu o compartilhamento de saberes e a multiplicação de conhecimento como instrumentos para o sucesso na implantação e utilização do sistema Eproc.

Abertura

O curso foi iniciado na terça-feira (20), com a participação do presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargador Laudivon Nogueira, e do corregedor-geral da Justiça, desembargador Nonato Maia; da juíza-auxiliar da Presidência e gestora geral da implantação do eproc no Judiciário Estadual, Louise Kristina, além das integrantes da Comissão, Ana Lúcia Felisberto, gestora de Negócios e Josana Nishihira, gerente de Sistemas. Magistrados(as) e servidores(as)

A capacitação tem 24 horas/aula, acontecendo nos turnos da manhã e tarde, até esta sexta-feira (23). As formadoras são servidoras do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), responsáveis por aturem na implantação e suporte do eproc, Andréa Adriano, chefe da Divisão de Suporte à Divisão de 2º Grau e Sissa Correa, chefe da Divisão de Apoio Judiciário e especialista em Direito Eletrônico.

O presidente do TJAC relembrou a atuação do Judiciário durante a virtualização de todos os processos físicos, comentou sobre a resistência à mudança como uma reação natural as alterações de hábitos, rotinas e estruturas. Mas, enfatizou a importância da implementação do eproc que vai gerar mais celeridade, transparência e produtividade:

“Nós estamos vivendo um momento histórico. Nós estamos aqui dando um passo significativo na forma como trabalhamos. É importante termos essa compreensão porque muda tudo. Nós precisamos dar outros saltos, estamos em vias de usar uma inteligência artificial desenvolvida aqui, a Ada, e vem o eproc com essa inovação, que traz automação. É preciso que tenhamos consciência que nosso papel é fundamental. Nós estamos aí em vias da celeridade da transparência, da automação, do uso da IA. Isso tudo vai fazer um diferencial muito grande”, disse Laudivon.

O corregedor-geral da Justiça, Nonato Maia, comentou que o eproc é a “solução para melhorarmos o atendimento as demandas da sociedade”. “Que vamos ter alguma dificuldade, inconsistência é natural. Toda mudança tem uma dificuldade tem uma reação. Mas, é preciso que evoluamos. Se continuarmos do jeito que era, não conseguiremos mais atender as demandas e necessidades da população”, completou.

A formadora Andréa Adriano ressaltou os benefícios do sistema para a celeridade e melhoria dos fluxos de trabalho. “Essa formação é essencial para iniciar o sistema, porque é um sistema novo quase ninguém conhece. Então, precisa de técnicos em cada ponta, em cada Comarca, cada Vara, no Tribunal para ajudar os servidores a terem o contato e usarem o sistema de forma ampla, porque o sistema pode ser usado de uma forma simples, ou seja, pouco aproveitado. Mas, se o usuário souber usar o sistema ele automatizar, eliminar o tempo morto e ele vai conseguir usar da melhor forma a ferramenta, para o trabalho melhorar”, explicou Andréa Adriano.

Processo digitalizado X processo eletrônico

A formadora Ciça Corrêa explicou que o primeiro benefício do eproc é tornar o processo digitalizado em eletrônico de fato e direito. Apesar desses termos serem empregados como sinônimos na língua portuguesa, o processo digitalizado é o processo físico todo escaneado, com acúmulos de documentos (PDF), certificando o recebimento, o andamento e os despachos. Já o processo eletrônico é automatizado e vai eliminar criação de documentos desnecessários, substitui despachos e certidões, reduz o trabalho manual das pessoas que operam o sistema, tendo como consequência aumento da produtividade.

“Com o eproc, eliminamos muito serviço para os servidores. Vai trazer mais automatização, a gente vai conseguir otimizar nosso tempo. Hoje o tempo que a gente pega para fazer documentos desnecessários, certidões desnecessárias, vamos aplicar outro processo, que é a produção inteligente, que são os despachos, sentenças”, disse a facilitadora

(Fotos: Marcos Alexandre e Elisson Magalhães, Comunicação TJAC; texto original: Emanuelly Falqueto, atualizado às 13h, 22/05, por Marcos Alexandre)

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