Além da visita de cortesia, a desembargadora gravou no estúdio da Esjud em comemoração aos 50 anos do TRE/ACRE.
O quadro da desembargadora Eva Evangelista – que compõe a Galeria de Diretores da Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) -, não deixa dúvidas. Ali está o retrato de quem esteve por cinco biênios à frente do Órgão de Ensino, contribuindo para consolidação de sua história.

“Mas não foram consecutivos”, adverte, com a modéstia que lhe é peculiar, durante a visita que fez à Esjud, na tarde dessa quinta-feira (17). Acompanhada pela irmã, a advogada Evany Evangelista, a magistrada foi recebida pelo diretor da Escola, desembargador Luís Camolez.

Além da visita de cortesia, a desembargadora de sempre também gravou participação no estúdio da Esjud de um podcast em comemoração aos 50 anos do TRE/ACRE, convidada que foi pelo presidente da Corte Eleitoral, desembargador Júnior Alberto.
“É sempre uma honra receber a senhora neste local tão à sua feição, para o qual tanto contribuiu, que é a nossa Escola. Tenho dito que este é um lugar onde as pessoas têm de ser não apenas recebidas, mas acolhidas, com respeito, empatia, cuidado e atenção”, declarou Luís Camolez, antes de convidar Eva Evangelista a conhecer um espaço que leva justamente esse nome, “acolhimento”.

“É uma ampla sala, decorada com bom gosto, na qual se percebe a leveza para servir à interação que transcende às salas de aulas e auditórios, numa demonstração de cuidado com pessoas”, ressaltou, ao parabenizar pela idealização do setor de Acolhimento.
Ao percorrer os setores do Órgão de Ensino, a magistrada descortinou em sua memória as páginas do tempo, quando a Escola da Magistratura era ainda artesanal, com poucos recursos. “Orgulha-nos de que hoje seja dotada de estrutura física e de pessoal, com recursos da tecnologia de última geração, aplicados em seus cursos de iniciação, capacitação, Mestrado, com perspectiva até de um Doutorado”, completou.
A desembargadora elogiou o desembargador Luís Camolez, haja vista o conhecimento que possui da população acreana e “seus ideais e anseios de Justiça”, almejando-lhe “uma feliz e operosa condução à frente da Esjud.

Enalteceu a atual gestão do Tribunal de Justiça do Acre, em nome do desembargador Laudivon Nogueira, acerca de quem considerou “a dedicação ao Direito e à tecnologia, entrelaçados, mas sem perder de vista a humanidade”. Também defendeu o princípio da continuidade na Gestão Pública, ao frisar a relevância de administrações anteriores, como a do Biênio 2023-2025, tanto no Tribunal, quanto na Esjud.