Palestra, curso e oficinas da programação fortalecem a atividade jurisdicional em todo Acre.
A Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) capacitou centenas de profissionais com uma formação especial sobre as Tabelas Processuais Unificadas (TPU). Na terça-feira (11) e nesta quarta-feira (12) servidoras e servidores da Justiça participaram da formação de 11 horas-aula, a qual fortalece a atividade jurisdicional em todo o Estado.



Dentre outras lições, aprenderam a fazer a correta classificação dos processos (movimento, classe e assunto), o que conferirá maior eficiência no sistema de gestão do Tribunal.
Os trabalhos foram conduzidos pelo professor José Carlos, cientista de dados. Representando a Corregedoria-Geral da Justiça (Coger), o juiz de Direito Anastácio Menezes, auxiliar do órgão, ressaltou na abertura a relevância da iniciativa.
“Temos trabalhado bastante, com afinco. Mas precisamos fazer aquele ajuste fino, para que o nosso trabalho apareça para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), demais órgãos competentes e, principalmente, para a sociedade”, disse.

De acordo José Carlos, que é especialista em Gestão Estratégica, a capacitação é fundamental para aperfeiçoar a comunicação interna dos setores, a produção e o tratamento das estatísticas, e o lançamento preciso dos dados.

Terça-feira
A agenda começou na terça-feira (11) com uma capacitação voltada à equipe de Negócio e TI do TJAC. No mesmo dia, à tarde, a programação continuou com a palestra “TPU: De Protocolo a Produtividade – Simplificando o Trabalho no Judiciário”. Nesse caso, o diferencial foi a inclusão de servidoras(es) das comarcas do interior do Estado (pelo Google Meet), alcançando centenas de pessoas.



Quarta-feira
Nesta quarta-feira (12) a agenda foi composta pelas oficinas “Saneando processos Críticos”, organizadas em três turmas. Além da modalidade presencial, também englobou via Internet as unidades judiciárias mais distantes do Acre.

O objetivo dessa atividade foi diagnosticar e sanear inconsistências identificadas, alinhando procedimentos de lançamento, fazendo as correções práticas dentro do sistema e elaborando planos de ação locais para evitar reincidência.




Importância
A agenda da Escola visa a uma maior qualificação dos dados processuais, integração ao DATAJud e consequente melhoria nas informações. Além da sensibilização coletiva, a formação teve momentos direcionados para públicos específicos, de modo a solucionar problemas concretos e alinhar a prática de lançamentos e a manutenção dos sistemas.
“Muito importante essa formação, pois atuamos em um setor estratégico do Tribunal, que subsidia a Coger, e o CNJ (neste caso inclusive com as informações relacionadas ao Prêmio de Qualidade). Se os dados não forem mapeados corretamente na fase inicial, serão lançados com erros depois”, declarou Ana Marina, que atua na Subsecretaria de Monitoramento e Análise Estratégica (Sumae).
A servidora explicou que, às vezes, um determinado processo já foi resolvido por uma unidade (Juizado Especial, por exemplo), porém, não foi dada a baixa definitiva, de modo que continuará pendente no sistema.
Para Dulce Teodoro, que também atua na Sumae, “todos(as) têm de se inteirar das TPU e aprender a utilizá-las com qualidade”. Segundo a profissional, especialmente no Eproc, novo sistema eletrônico do Tribunal, esse conhecimento “será fundamental para se assegurar uma maior agilidade processual”.
Ademais, a agenda valeu para a concessão da Licença Compensatória por Alcance de Resultados (LAR), antiga Gratificação por Alcance de Resultados (GAR).