Profissionais assimilaram conteúdos sobre estratégias de segurança, prevenção de desastres e acidentes, sistema socioeducativo, etc.
As(os) dez novas(os) juízas(es) de Direito substitutas(os) conheceram nesta semana as atribuições, atividades e experiências da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp). A agenda foi promovida pela Escola do Poder Judiciário (Esjud), no Palácio da Justiça, sob a condução do titular da pasta, José Américo Gaia.
O desembargador Elcio Mendes, diretor do Órgão de Ensino, destacou que a gestão baseada no diálogo, nas parcerias e em ações colaborativas propiciam melhores resultados às instituições. Agradeceu à Sejusp pela oportunidade e considerou “fundamental que as(os) magistradas(os), que estão chegando agora, conheçam bem a realidade do Estado em todas as esferas”.
A palestra
“Este é momento de troca de experiências, muito importante para que os novos magistrados entendam como funciona a estrutura da Segurança”, reforçou o secretário.
O coronel apresentou a estrutura e composição da Segurança Pública, tanto na Capital, quanto no interior do Acre. Deu ênfase à atuação do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e do Centro Integrado de Comando e Controle do Estado (CICC).
A palestra também abordou os sistemas de monitoramento da Segurança Pública, bem como a necessidade de adotar estratégias, em caráter preventivo e de enfrentamento à criminalidade.
O titular da Secretaria considerou ser preciso qualificar constantemente os profissionais com cursos, capacitações e especializações, destinados ao aperfeiçoamento dos trabalhos executados pela equipe.
O plano estratégico apresentado pelo coronel descreve 23 ações, com as respectivas metas e os indicadores, como o de mortes violentas. Também trouxe informações sobre roubos e furtos de veículos, sistema prisional, prevenção de desastres e acidentes, ações de combate aos crimes ambientais, rurais e transfronteiriços, além do sistema socioeducativo.
José Américo Gaia alertou que o Acre possui uma das maiores populações carcerárias do Brasil, com mais de oito mil detentos. “Estamos atuando em conjunto contra a criminalidade e as facções criminosas. Nos últimos 14 anos, por exemplo, triplicamos o número da população carcerária. Dos 8,5 mil detentos, pelo menos 2,5 mil são monitorados, controlados por videomonitoramento. Trabalhamos o tempo todo com os serviços de inteligência, por meio da produção de análise criminal”, concluiu.
Ao fim do encontro, o secretário convidou as(os) novas(os) juízes para conhecerem as instalações do CICC.