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Esjud promove Roda de Conversas – “Saúde em Dia: Doenças infecciosas que devemos estar atentos”

Ação faz parte do “Saber sem Fronteiras”, com ênfase no acolhimento, valorização e profissionalismo de magistradas(os) e servidoras(es).

Com participação superior a 240 pessoas, a Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) promoveu a Roda de Conversas – “Saúde em Dia: Doenças infecciosas que devemos estar atentos”. A atividade foi conduzida pelo médico Tião Viana, que, atualmente, é coordenador da área da disciplina de Urgência e Emergência da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB).

Realizado nessa segunda-feira (12) no Palácio da Justiça, o evento teve as presenças dos desembargadores Elcio Mendes, diretor da Esjud), Luís Camolez, vice-presidente do Tribunal de Justiça Acreano, do desembargador Samoel Evangelista, corregedor-geral da Justiça e do desembargador Nonato Maia.

Além da modalidade presencial, houve transmissão pelo Google Meet, destinada às pessoas que atuam nas comarcas do interior do Estado. Magistradas(os), servidoras(es), operadores do Direito e membros de outras instituições prestigiaram a atividade.

A abertura

É uma ação que consolida uma das diretrizes da Escola, dentro do “Programa Saber sem Fronteiras”, que é oferecer aos nossos profissionais orientações sobre o cuidado e o bem-estar, principalmente na perspectiva da prevenção. Acreditamos que podemos construir um Judiciário cada vez mais forte e isso exige vencer desafios para os quais precisamos estar preparados, não apenas na questão da eficiência, mas principalmente na saúde”, assinalou o desembargador Elcio Mendes, antes de agradecer ao convidado por integrar a agenda especial.

O desembargador Luís Camolez destacou o trabalho desenvolvido pela Gerência de Qualidade de Vida (Gevid) do Tribunal e elogiou a Esjud por esse “olhar humano” que, segundo ele, “faz a diferença no dia a dia da Instituição”.

“O Acre perdeu um político, mas o Brasil ganhou um grande médico. É uma satisfação reencontrar quem tanto fez e faz pelo Estado”, declarou o desembargador Samoel Evangelista, ao registrar que possui “uma verdadeira dívida de gratidão” com o ex-governador e ex-senador, que já o ajudou a resolver um “sério problema de saúde”.

O desembargador Nonato Maia frisou que tem pelo médico “respeito e admiração”, que se transformaram em uma relação de amizade, construída ao longo de décadas. “O senhor esteve inclusive em meu concurso na Magistratura (exame médico admissional)”, completou.

A palestra

Embora sem abrir mão do necessário caráter técnico e acadêmico, Tião Viana imprimiu um tom didático, que permitiu a assimilação de toda sua fala.

De forma objetiva, mostrou de que modo as doenças infecciosas afetam o cotidiano das famílias, contudo muitas delas podem ser evitadas e diagnosticadas na fase inicial, o que facilita o tratamento e cura. “Atualmente é fundamental atuar com a medicina de precisão e o diagnóstico precoce”, o que pode salvar muitas pessoas e prolongar a expectativa de vida”, explicou.

Doutor em Medicina Tropical pela UnB Tião Viana abordou uma série de doenças, as hepatites, pneumonia, infecções urinárias, arboviroses, como a Febre Oropouche, Covid, as infecções sexualmente transmissíveis (IST), cisticercose, etc.

Alertou que as doenças infecciosas já são a principal causa de mortes no planeta. No caso das hepatites virais, por exemplo, são contabilizados 3,5 mil óbitos por dia e 1,3 milhão por ano. Também chamou a atenção sobre a Hepatite Delta que, embora seja a menos comum, ao mesmo tempo é a mais grave das hepatites, uma vez que de forma rápida, silenciosa e frequente evolui para diversas complicações, como a cirrose (destruição parcial, cicatrização ou até perda da função do fígado) e o câncer primário do órgão. “Milhões de pessoas têm e não sabem, por isso reitero a importância do exame precoce”, emendou.

Ao final da palestra, Tião Viana elucidou as dúvidas das(os) participantes, presencialmente e on-line, em diversas temáticas, como a automedicação, ansiedade e depressão, as quais considerou “piores males deste século”. E comparou a Medicina com a Magistratura. “São duas áreas que se aproximam na defesa da vida. Prova disso são as decisões judiciais, como liminares, que garantem aos cidadãos a obtenção de um remédio, tratamento especializado, de uma cirurgia ou a transferência para centros de referência”, concluiu, ao agradecer pela oportunidade e colocar-se à disposição para outras formações do Órgão de Ensino.

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