Você sabe o que é racismo estrutural? Não? Se sabe, será que ele ocorre dentro do Poder Judiciário, onde se defende a justiça e a igualdade? Essas e outras perguntas serão debatidas nesta quarta-feira no webinário o Racismo Estrutural e o Poder Judiciário. O evento inicia às 15 horas, na plataforma webex e será retransmitido simultaneamente pelo canal da Esjud no YouTube.
A juíza do trabalho aposentada e consultora dra Mylene Pereira Ramos Seidi, juntamente com a Professora mestra Flávia Rodrigues Lima da Rocha e a Desembargadora Eva Evangelista estarão debatendo o tema, sob a mediação do juiz Guilherme Aparecido do Nascimento Fraga.
O webinário tem como público alvo Magistrados, servidores, estagiários, funcionários das empresas terceirizadas do Poder Judiciário do Estado do Acre, parceiros institucionais da ESJUD e a comunidade acadêmica da UFAC, FAMETA, UNINORTE, FAAO E UNAMA.
São 200 vagas com certificação pela Escola do Poder Judiciário para aqueles que se inscreverem e, portanto, tiverem acesso a plataforma webex.
Para quem não conseguir vaga, a Esjud estará disponibilizando a transmissão simultânea via canal da Escola no YouTube.
Sobre as Formadoras:
Mylene Pereira Ramos Seidl – Consultora. Juíza Federal do Trabalho desde 1994, atualmente é Juíza do Trabalho Aposentada do TRT2. Foi Juiza Titular da 20ª Vara do Trabalho da Zona Sul e Juíza Diretora do Fórum Trabalhista da Zona Sul desde sua inauguração em 2014 a 2017 e de 2018 à setembro de 2019. Mestre em Direito pelas Faculdades de Direito da Universidades de Columbia, em Nova Iorque e Stanford, na Califórnia, na qual também obteve créditos de Doutorado. Sua pesquisa sempre foi voltada ao Direito do Trabalho, Direito Internacional do Trabalho, Direitos Humanos, Responsabilidade Social Corporativa, Racismo, Discriminação, Preconceito e Diversidade. Palestrante no Brasil e Exterior, Mylene foi estagiária do Departamento Jurídico da Organização Internacional do Trabalho em Genebra, na Suíça. Foi Professora Convidada de Direito Internacional do Trabalho na Faculdade de Direito da Universidade Concórdia, em Tallin, na Estonia, e no Curso Direito das Diversidades da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Participa ativamente em cursos e seminários na área jurídica no Brasil e no Exterior. Na Magistratura, destacou-se por sua atuação em casos envolvendo minorias, discriminação, trabalho escravo e acidentes do trabalho de grandes proporções. Foi Membro Consultor de várias Comissões da OAB-SP, dentre elas a de Igualdade Racial e da Verdade da Escravidão Negra. Participa de projetos sociais nas períferias de São Paulo, outros Estados e no Exterior, sempre relacionados ao empoderamento de mulheres, jovens e crianças, além do combate ao racismo e ao preconceito.Titular da Cadeira nº 2 da Academia Mackenzista de Letras. É membro consultora do Columbia University Club of São Paulo e Diretora Adjunta da Associação dos Magistrados do Trabalho Aposentados. Membro da Equipe de Diversidade e Igualdade do TRT2 desde dezembro de 2018. Idealizadora do grupo Magistrados e Ministério Público Pela Igualdade Racial.
Profa. Ma. Flávia Rodrigues Lima da Rocha – Possui graduação em História pela Universidade Federal do Acre (2005) e mestrado em Letras: linguagem e identidade, pela Universidade Federal do Acre (2011). É doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná. Atualmente é professora assistente classe A – nível 2, da Universidade Federal do Acre, onde é lotada na área de História, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Atualmente é coordenadora do Curso de Licenciatura em História, onde também ministra as disciplinas de Estágio Supervisionado do Ensino de História e Pesquisa Histórica. Coordena o Programa de Residência Pedagógica do Curso de Licenciatura em História. Coordena o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas e lidera o Grupo de Pesquisa “O processo de Construção do Docente em História: possibilidades e desafios da formação inicial e da formação continuada do fazer-se historiador em sala de aula”. Tem coordenado, desde 2015 as seguintes ações de extensão: “Projeto Em Favor da Aplicabilidade da Lei 10.639/2003” e do Evento “Semana em Favor de Igualdade Racial”. É membro do Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial do Estado do Acre e do Conselho Municipal de Promoção de Igualdade Racial do município de Rio Branco. Tem experiência na área de História, com ênfase em ensino de História, atuando principalmente no tema: educação das relações étnico-raciais.
Desembargadora Eva Evangelista – Decana do Tribunal de Justiça do Acre. É coordenadora Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar e Vice Presidente do COCEVID – Colegiado de Coordenadoras da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Brasileiro.