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Esjud integra 52º Encontro do Copedem sobre privacidade, Direitos Humanos e Inteligência Artificial no Poder Judiciário

Programação abordou desde os avanços tecnológicos e a atuação do Poder Judiciário Nacional na era digital, até a o pós-humano, a pós-verdade, giga e nano poder. 

A Escola do Poder Judiciário (Esjud) integrou o 52º Encontro do Colégio Permanente de Diretores das Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), cuja programação abordou desde os avanços tecnológicos e a atuação do Poder Judiciário Nacional na era digital, até a promoção dos Direitos Humanos e a privacidade na rede. Foi a segunda vez que o evento foi realizado em parceria com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), em caráter virtual devido às restrições da pandemia da Covid-19. 

Diretor da Escola em exercício, o desembargador Samoel Evangelista participou da atividade, como também o juiz de Direito Danniel Bomfim e os servidores do Órgão de Ensino Breno Cavalcante (gerente de Avaliação) e Adalcilene Araripe (assessora). 

Exposições 

As exposições englobaram temas como quais são os desafios do Judiciário pela utilização cada vez maior dos recursos digitais, sobretudo durante este contexto pandêmico, bem como o impacto da era digital, do cibernético e do espaço virtual no dia a dia dos cidadãos. Também se debateu sobre temas atuais: pós-humano, pós-verdade, giga e nano poder. Outras discussões trataram, na perspectiva da Justiça, a respeito dos sistemas automatizados e do monitoramento que invadem a privacidade do ser humano. 

Vice-diretor geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), o ministro Mauro Campbell considerou que o 52º Encontro do Copedem reflete “uma satisfação imensa da necessidade de as escolas estaduais da magistratura debaterem temas atuais e indispensáveis para o exercício da prática do Direito”. “O intuito de vencer as barreiras do aperfeiçoamento para melhor exercerem a atividade de julgar com imparcialidade. Barreiras muitas vezes impostas pelo fato de a sociedade brasileira ser hipercomplexa”, completou. 

Já o desembargador Marco Villas Boas, presidente do Copedem, assinalou que ao longo das últimas décadas o Colégio tem contribuído “para as estratégias de formação de magistrados e servidores em todo o País, aprimorando o debate político”, por meio da oferta de diversos cursos destinados a juízes, à comunidade em geral, a advogados e a instituições. “Esse é um novo lugar que nos deixa inseguros no campo do Direito. Seria interessante que todas as escolas abrissem a questão dos direitos humanos na era digital com o objetivo de encontrar com menos dificuldades os resultados para os problemas supercomplexos que vêm surgindo a cada ano”, apontou. 

A organização e a transmissão do Evento tiveram a responsabilidade da Esmat, na página do Copedem na Plataforma YouTube. O tema principal foi “Direitos Humanos e Direito Digital – Inclusão digital e uso das novas tecnologias, e da inteligência artificial no Poder Judiciário”. A atividade compreendeu palestras de magistrados renomados e docentes de diversas instituições nacionais e internacionais. 

(Com informações da Assessoria do Copedem) 

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