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Servidoras participam de roda de conversa sobre autoconhecimento e relacionamento

Na manhã desta terça feira, 13, servidoras do Judiciário Acreano se reuniram na Escola do Poder Judiciário (Esjud) para dialogar com a psicóloga Jaqueline Albuquerque sobre autoconhecimento e relacionamento. A ação foi promovida pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes), e integra as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março.

“É importante termos esses momentos. Então, quando recebemos a proposta da Jaqueline vimos que seria uma oportunidade para realizarmos um encontro, uma conversa entre nossas servidoras e marcamos as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher”, comentou o diretor da Dipes, Hudson Magalhães.

O objetivo do encontro, não era ser uma palestra de autoajuda, mas instigar a reflexão. A psicóloga, que também é servidora do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE) há mais de 20 anos, enfatizou a necessidade do autoconhecimento para contribuirmos o desenvolvimento em todos os âmbitos.

“A intenção é que possamos refletir sobre nós, sobre nossa autoestima, termos nosso autoconhecimento para podermos nos desenvolver”, afirmou Jaqueline.

Para a servidora Kelen Cristini, que participou da atividade, é crucial que sejam realizadas essas ações. “Foi bastante produtivo, prazeroso. Podemos entender com mais especificidades sobre questões pontuais, principalmente, relacionados ao autoconhecimento e saúde mental, assim como técnicas de relaxamento e outros. É de suma importância que o Tribunal traga sempre temas com esse enfoque, pois isso engrandece e valoriza o servidor”, avaliou.

Até Davi enfrentar Golias

Uma das metáforas usadas pela psicóloga foi a história bíblica de Davi e Golias. Até derrotar o guerreiro gigante, Davi foi relegado pelo pai, sentiu-se desprezado. Por isso, Jaqueline alertou para a necessidade de enfrentarmos nossas dores e angústias, pensamos sobre isso. “Quando tenho coragem de perceber a dor, chorar, refletir eu possibilito me conhecer e desenvolver”, expôs.

Durante a conversa foram levantados vários pontos, como os problemas que surgem em função da baixa autoestima: a busca pelo prazer a qualquer custo, que fragmenta; o medo de errar, que desencadeia auto cobrança, por um perfeccionismo inexistente; e também a jovialidade compulsiva da sociedade, onde os idosos são desvalorizados, tidos como inúteis e não belos.

Além disso, Jaqueline levou as participantes a refletirem como a falta de autoconhecimento afeta no relacionamento com o outro. “Por conta de problemas com nossa autoestima, projetamos nossas expectativas no outro. Portanto, nos conhecermos faz com que nossos relacionamentos melhorem, pois saberemos quais são nossos gigantes, nossos monstros, nossos limites e poderemos dialogar com o outro”, explica.

Espelho, espelho meu: existe alguém mais forte do que eu?

Na abertura do evento, o diretor da Dipes elogiou as mulheres por sua força, pedindo que todas elas se olhassem no espelho e identificassem suas qualidades. “Parabéns a todas as mulheres pela sua fortaleza. Vocês são sustentação e força. Vocês precisam ser reconhecidas e ter autoconsciência disso. Olhem no espelho e enxerguem-se fortes.”, falou o diretor.

Todo o debate revelou o quanto é necessário a pessoa se valorizar e se conhecer para que possa ter bons relacionamentos, trabalhar e viver melhor, com menos frustração. “Tudo que somos está envolvido em tudo que fazemos”, conclui Jaqueline.

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