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Esjud promove com sucesso oficinas sobre utilização das tabelas processuais unificadas

Atividades tiveram cooperação direta da Corregedoria-Geral da Justiça e englobaram as áreas cível e criminal.

Com vistas à qualificação do corpo funcional do Judiciário Acreano, a Escola do Poder Judiciário (Esjud) promoveu neste mês de julho com sucesso oficinas sobre a “Utilização das Tabelas Processuais Unificadas (TPU)”, englobando as áreas cível e criminal.

A proposta é que o máximo de profissionais possível seja capacitado para fazer uso efetivo das tabelas no dia a dia. Nesse sentido, a agenda da Escola favorece a agilidade e a produtividade na prestação jurisdicional, conforme o Macrodesafio 2021/2026 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), relacionado aos processos internos.

As atividades tiveram a cooperação direta da Corregedoria-Geral da Justiça, à frente da qual está o desembargador Elcio Mendes. O desembargador fez questão de participar do encerramento da oficina (criminal) na quarta-feira (14), assim como esteve em atividade semelhante (cível) no começo do mês.

Em princípio, o corregedor-geral ressaltou que o conhecimento das tabelas concorre para maior agilidade processual, bem como ao cumprimento de metas do CNJ. Também frisou que o domínio dessas informações contribui para a composição de estatísticas fidedignas e confiáveis, o que é fundamental para extração de dados, pesquisas, planejamento de ações e avaliação de resultados.

Coordenadora Pedagógica, a juíza de Direito Zenice Mota, em nome da Direção do setor, explicou que desde 2019 o Órgão de Ensino vem oferecendo cursos e oficinas dessa natureza. Mais de 200 pessoas já receberam essa formação em menos de dois anos. “Vamos continuar trabalhando, incluindo essa atividade em nossa agenda educacional, com o intuito desenvolver esse tipo de competência em todas as nossas unidades. Pretendemos alcançar o maior número de profissionais”, afirmou.  

“A Esjud e sua equipe estão de parabéns, sempre em busca de capacitações para os seus servidores e para melhor organização dos fluxos de trabalho. A importância das oficinas é que são primordiais para direcionamento de normas, regras, padrões e formações dos processos”, afirmou Silvana Ribeiro, técnica judiciária com atuação na Diretoria Judiciária da Comarca de Sena Madureira. A servidora sugeriu que a Escola criasse apostilas e oferecesse outros treinamentos sobre o tema com maiores exemplificações, como realizar cadastros desde sua fase inicial até chegar em mudanças de classes ou alterações necessárias em sua evolução.

“A perfeita utilização das tabelas processais de classe, assuntos e movimentos contribui para um Judiciário mais transparente. A oficina oferecida pela Esjud, além de proporcionar uma interação entre diferentes unidades judiciárias, valorizando o intercâmbio de informações e conhecimentos, é um reforço para alcançar a padronização exigida pelas funcionalidades das TPU e uma necessária capacitação aos servidores da Justiça Acreana, permitindo aprimoramento no exercício de suas funções de colaboradores na entrega da jurisdição”, disse Thiago Jacoud, que foi o formador da capacitação na área cível.  

Outro objetivo relevante da agenda formativa foi o de aprimorar saberes sobre a temática, a fim de garantir uma melhor coleta de dados essenciais ao planejamento estratégico do Poder Judiciário. Não menos importante, facilitar a recuperação de informações pelos órgãos superiores. “O adequado lançamento dos eventos no Sistema de Automação do Judiciário (SAJ) permite uma compreensão do andamento processual ante o mecanismo padronizado de lançamento das rotinas processuais”, analisou o servidor Fagner Lopes. O analista judiciário foi o responsável pela área criminal da atividade.

A extração de dados com maior precisão pode posteriormente servir como base para subsidiar a implantação de projetos corporativos na Instituição”, completou.

No total, foram 12 horas/aula, juntando as duas oficinas, com mais de 80 profissionais alcançados, com o público-alvo originário formado por diretores de Secretaria, analistas e técnicos judiciários das Varas Cíveis e Criminais da Comarca de Rio Branco e das Comarcas do Interior.

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