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Esjud participa do Seminário Desafios e Impactos da Sustentabilidade na Era Digital

Debates sobre os avanços tecnológicos buscam uma inclusão da sustentabilidade nas pautas administrativas, econômicas e sociais de empresas e instituições.

A Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) participa do “Seminário Desafios e Impactos da Sustentabilidade na Era Digital”, que acontece nestes dias 17, 18 e 19 de março no Centro de Convenções do Hotel Hilton Copacabana, Rio de Janeiro-RJ. O evento é promovido pelo Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), em parceria com a Escola Nacional da Magistratura (ENM) e com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat). O Órgão de Ensino acreano é representado pela juíza de Direito Zenice Mota, coordenadora pedagógica.

“A participação da Esjud foi importante e necessária para refletimos sobre o servidor, o magistrado, o Poder Judiciário que precisamos ser na Era Digital, como ser sustentável, com o olhar da sustentabilidade nas empresas grandes e, principalmente, nas pequenas. Também sobre o quanto precisamos mudar e preparar nossas(os) magistradas(os) e servidoras(es) para essa Era que se avizinha, a exemplo do metaverso”, ressaltou Zenice Mota.

Palestra inicial

Na primeira palestra do Seminário, o ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) discorreu sobre “Sustentabilidade, Igualdade e Educação Corporativa”, traçando uma análise de conjuntura que passou por empresas que não souberam se adequar aos novos temas, como o case da empresa de impressão de fotografias e películas cinematográficas, passando pelo atual conflito entre Rússia e Ucrânia e a tensão planetária decorrente do entrave bélico. “A sustentabilidade não pode ser vista só pelo aspecto empresarial. Nós temos de decidir preservando as gerações futuras e a ordem jurídica, a fim de garantir que os nossos filhos, os nossos netos, os nossos descendentes encontrem um ambiente democrático e que nele possam viver tão esplendorosamente como nós estamos vivendo”, afirmou.

Outros debates

Realizado nas modalidades presencial e de ensino à distância (híbrida), por meio da página do Copedem no Youtube, o evento aborda temáticas atuais e relevantes. Os debates acerca e discussões sobre os avanços tecnológicos, por exemplo, buscam uma inclusão da sustentabilidade nas pautas administrativas, econômicas e sociais de empresas, instituições e órgãos.

Para o desembargador Marco Villas Boas, presidente do Copedem e diretor geral da Esmat, o retorno das atividades presenciais, mesmo que de maneira restrita, é um grande privilégio, uma vez que o órgão foi criado na cidade do Rio de Janeiro-RJ. “Agora neste Evento estamos discutindo a sustentabilidade e olhando para os conflitos bélicos da atualidade; precisamos proporcionar soluções que possam promover a melhoria da vida do nosso povo numa vertente que não é apenas a ecológica, mas que ganhou diversas dimensões, até mesmo o aspecto econômico e social. Vimos que é preciso que as empresas e organizações entendam que o lucro não é o fim derradeiro”, afirmou.

Os desembargadores Caetano Lopes, José Netto, Henrique Figueira e Cristina Gaulia receberam a Medalha Comemorativa dos 13 Anos do Copedem, instituída no dia 12 de março de 2018, em homenagem ao desembargador Antonio Rulli Junior, pela importância de sua atuação jurídica e acadêmica no Brasil e em outros países, destacada pelo idealismo, pertinácia e determinação em busca da união e do compartilhamento de conhecimentos entre as escolas judiciais e da magistratura.

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