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TJAC e Esjud celebram conquistas da etapa inicial do Programa Radioativo

Ação foi concebida para promover a qualificação profissional de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade e risco social.

Fazer a diferença na vida das pessoas e na sociedade. Com essa missão, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e a Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) celebraram nesta quarta-feira (7) as conquistas da primeira etapa do Programa de Desenvolvimento Profissional e Inclusão Social pelo Trabalho (Programa Radioativo).

A solenidade teve as presenças da desembargadora Regina Ferrari, à frente da Coordenadoria de Infância e Juventude (CIJ) e diretora da Esjud, da sub-defensora-pública Geral (DPE/AC), Roberta Caminha, da juíza de Direito Andréa Brito, titular da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas (Vepma); da professora Eduarda Bernardo, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AC), além de gerentes e servidores do Judiciário Acreano.

“Impacto bastante positivo, gerando conhecimento, aprendizagem, conexão com pessoas de alto nível no Tribunal. Fiquei esses meses na área de Informática e gostei demais. Já me sinto motivado a ir cada vez mais longe. Quero trabalhar com o mercado virtual de criptoativo e, depois, ser um empreendedor nessa área”, disse Maycon Douglas sobre a importância do programa.

Fruto do Convênio nº 1/2022, firmado entre o TJAC e o Governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a iniciativa é executada pela CIJ, a qual atua diretamente na execução do convênio. Já a Esjud é supervisora da prática profissional dentro da Instituição.

“Está fazendo uma grande diferença na minha vida. Aliás, ajudou muita gente que precisava. Minha mãe se afundou no mundo das drogas, fiquei sozinho com minha irmã. Estava sem esperança, essa experiência foi mesmo ótima. Do fundo do poço fui para um caminho de luz, com oportunidade de mudança de vida”, ressaltou Deivid Ruan, um dos selecionados para participar do Radioativo, que pretende trabalhar na área da Tecnologia.

A ação foi concebida para promover a qualificação profissional de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade e risco social.

Falas e destaques

Por meio de uma participação informal, Regina Ferrari interagiu com os jovens, encorajando-os a sonhar. “O mundo não tem pão quente todo dia, a vida não é nada fácil. Mas se vocês se esforçarem, correrem atrás, transformarão os desafios em possibilidades. Eu mesmo ralei muito para chegar até aqui, fui babá, vendi produtos de beleza de porta em porta. As coisas eram bem mais complicadas naquela época, mas eu venci, conquistei meu espaço. O mais difícil estão tendo aqui, que é a oportunidade, aproveitem da melhor forma”, disse.

Também explicou que a ideia do projeto é desenvolver as melhores competências profissionais para a inserção qualificada no mercado de trabalho. A desembargadora pediu que escrevessem em uma folha de papel de que forma poderiam ajudar, fazer algo por alguém neste Natal.

“Dia muito importante este, um projeto primoroso, gratificante, que nos traz alegria. A educação é um vetor de transformação social”, afirmou Roberta Caminha.

Emocionada, a juíza de Direito Andréa Brito frisou que a essência da atividade são “os Direitos Humanos”.

O programa, mais participações

O Programa Radioativo é resultado de recursos de Emendas Parlamentares Estaduais, destinadas ao TJAC, nos termos de Convênio nº 01/2022 – SEJUSP/TJAC (1172339).

Gerente de Avaliação do Órgão de Ensino e supervisor das ações do Radioativo na Esjud, Breno Cavalcante considerou que a tendência é que o programa seja cada vez mais ampliado, com novas fases e interiorização para outros municípios do Acre.

A servidora Socorro Malveira apresentou um relatório sobre as atividades desenvolvidas pelos aprendizes nesses últimos meses. “O aprender foi focado para conscientização deles/delas sobre as potencialidades, novas experiências, novas possibilidades”, apontou.

A psicóloga Kariny Gonçalves, que atua na 1ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Rio Branco, ressaltou o efeito primordial da ação. “O foco é na profissionalização, mas especialmente na inclusão. São jovens e adolescentes inseridos em um contexto de vulnerabilidade social, aos quais está sendo disponibilizada a oportunidade de emprego, de um recomeço”, explicou.

Como funciona

Nesta primeira etapa, as aulas práticas do programa acontecem nas instituições parceiras (Tribunal, DPE/AC e Fieac) e seguem até o dia 30 de maio de 2023.

15 alunos passaram a desenvolver suas atividades no âmbito do Tribunal de Justiça, conforme programação.

A instituição formadora é o Senai/AC, que realiza a qualificação profissional com cursos de aprendizagem, propiciando aos aprendizes vivenciar experiências profissionais nas instituições e, não menos importante, sua inclusão no mercado de trabalho.

Metodologia da formação

Os jovens farão uma formação de 800h, com a carga horária dividida em horas no Senai e nas outras nas instituições (TJAC, Defensoria Pública e Fieac).

Total de 35 alunos, sendo:

– 15 no TJAC

– 15 na DPE/AC

– 5 na Fieac

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