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Esjud e Corregedoria lançam Programa “Saber Sem Fronteiras” na Comarca de Bujari

Iniciativa tem o intuito levar em conjunto com as correições judiciais os melhores serviços e ações educacionais da Esjud às Comarcas do Estado.

Juntas pelo propósito de valorização, acolhimento e profissionalismo de magistradas(os) e servidoras(es). Foi assim que a Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) e a Corregedoria-Geral da Justiça (Coger) lançaram nesta terça-feira (14) na Comarca de Bujari o Programa “Saber Sem Fronteiras”, que tem o intuito levar os melhores serviços e ações educacionais às Comarcas do Estado.

Estiveram presentes no lançamento o desembargador Samoel Evangelista, corregedor-geral da Justiça, acompanhado de Rafaella Mezerhane, gerente de Fiscalização Judicial e Katiuzya de Melo (analista judiciária); o desembargador Elcio Mendes, diretor do Órgão de Ensino, o juiz de Direito Manoel Pedroga, titular da Comarca de Bujari, bem como as(os) servidoras(es) locais. Além dos gerentes da Escola, Breno Nascimento (Planejamento), Thaumaturgo Neto (Administração do Ensino) e Graiciane Bonfim (Avaliação), e os servidores da Gerência de Qualidade de Vida (Gevid) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Fabrício Lemos (médico), Josy Costa (psicóloga) e Rafahel Muniz (fisioterapeuta).

“Com essa ação inédita podemos ter contato direto com o(a) juiz(íza), o(a) servidor(a) e a comunidade. Apresentamos o relatório da correição, com apontamentos e orientações. Por isso mesmo, tão relevante a participação direta da Esjud, de maneira a caminhar junto com a Corregedoria, identificando pontos de melhoria, propondo cursos, capacitações e outras atividades que atendam as demandas e otimizem os trabalhos”, explicou o desembargador Samoel Evangelista.

A importância do programa

O desembargador Elcio Mendes destacou que o programa surgiu a partir da visão da nova Direção (Biênio 2023-2025) – por meio de alinhamento com a Coger -, de que “é preciso alcançar de maneira uniforme os profissionais da Justiça Estadual, oferecendo-lhes conhecimentos essenciais e as ferramentas necessárias para o desenvolvimento de competências voltadas ao aperfeiçoamento das suas funções e dos serviços que prestam aos cidadãos”.

O diretor da Esjud enalteceu a parceria com a Coger, assinalando que a oferta das jornadas de saber, em caráter presencial nas unidades judiciárias, favorece a constante formação e o aprimoramento do corpo funcional da Instituição e, não menos importante, revela o cuidado com as pessoas.

Com o “Saber sem Fronteiras”, será possível proporcionar capacitações diversas, desde a área de Saúde, Meio Ambiente, Ética, Acessibilidade, Língua Portuguesa, Adoção, Justiça Restaurativa, Infância e Juventude, Violência Doméstica, e temáticas mais técnicas – Sistemas de Apoio à Jurisdição, Central de Processamento Eletrônico (Cepre), Estatísticas e Tabelas Processuais Unificadas (TPU).

Também serão disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Escola videoaulas gravadas especificamente para o “Sem Fronteiras”. São 20 horas de formação, que valorizam as(os) serventuárias(os) da Justiça, contribuem à oferta qualitativa de serviços à sociedade e, ainda, serão validadas para a Gratificação por Alcance de Resultados (GAR) e requerimento do adicional de capacitação.

O juiz de Direito Manoel Pedroga elogiou a ação, colocando-se à disposição junto com a equipe local, a fim de “melhorar a prestação jurisdicional e os números da unidade judiciária”.

“De suma importância, não apenas para nos dar mecanismos destinados ao trabalho e aos serviços diários, mas também para atender necessidades imprescindíveis, nosso bem-estar e nossa qualidade de vida, por exemplo”, ressaltou a servidora Annevaléria Santos, supervisora na Comarca.

Programação de lançamento

Primeira Comarca do “Saber Sem Fronteiras”, Bujari recebeu neste primeiro dia de programação palestras dos profissionais da Gevid.

“A ansiedade é o mal deste século, e acarreta diversos distúrbios e doenças físicas, além de bebedeira, depressão, suicídio”, alertou o médico Fabrício Lemos ao abordar a questão da insônia e as suas consequências na contemporaneidade.

O fisioterapeuta Rafahel Muniz procedeu com uma série de orientações sobre postura assertiva no ambiente de trabalho e com uma atividade prática de ginástica laboral.

Já a psicóloga Josy Costa assinalou que “hoje em dia ser milionário, ser rico é ter saúde mental e emoções equilibradas”, as quais, segundo ela, “começam com positividade ao se encarar a vida”.

Ao final do encontro, a servidora Yara Fernandes, que atua no gabinete da unidade judiciária, falou sobre a impressão acerca da iniciativa. “Muitas vezes ficávamos sabendo pelo site de atividades na sede do Tribunal, mas não podíamos participar por estarmos lotados aqui. Agora, nos sentimos incluídos e acolhidos, esse contato da Escola conosco é fundamental, e muito irá nos ajudar no dia a dia. Receber essa ação aqui é algo extraordinário, pois são temas interessantes e úteis”, disse.

Programação – 2º dia

A programação continuou nesta quarta-feira (15) com temáticas do universo do Direito, além de atividades sobre ferramentas e sistemas utilizados no TJAC.

Além do diretor da Esjud, estiveram presentes os profissionais Josemar Souza e Célio Rodrigues, ambos atuam na Corregedoria, como gerente e assessor, respectivamente; o gerente de Planejamento Breno Cavalcante e Thiago Jacoud, diretor de Secretaria da 4ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco.

Ao dar as boas-vindas, o desembargador Elcio Mendes renovou a intenção de construir uma gestão colaborativa, na qual a Escola vai ao encontro das comarcas, identificando carências em termos de aprendizagem e itinerários formativos. Também frisou que é preciso adotar as tecnologias como parceiras permanentes para a obtenção “dos melhores resultados”.

Josemar Souza falou a respeito dos sistemas auxiliares à jurisdição, apresentando os principais, como o Corporativo (Sistema de Controle de Acesso), o BNMP e a a Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br). Esta permitirá o oferecimento de multisserviços e com possibilidade de ser adaptada conforme necessidades e demandas específicas, sem dúvida uma das principais demandas dos Tribunais.

Célio Rodrigues apresentou um diagnóstico situacional da Comarca de Bujari, explicando como as ferramentas podem ser utilizadas para subsidiar o trabalho desenvolvido pela equipe, a exemplo da movimentação processual. Trouxe estatísticas, como a produtividade, número de processos, dentre outros.

Thiago Jacoud discorreu sobre as Tabelas Processuais Unificadas, que visam à uniformização taxonômica e terminológica de classes, assuntos, documentos, a serem empregados nos respectivos sistemas processuais. O objetivo ´´e a padronização nas atividades de apoio judiciário vinculadas ao andamento processo judicial.

De caráter didático, com viés prático e de harmonia, a ação possibilitou um diálogo entre os participantes, construindo um ambiente de desenvolvimento de competências reais e esclarecendo as principais dúvidas dos cursistas.

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