Novas(os) profissionais do Judiciário Acreano serão capacitados para contribuir diretamente à melhoria da prestação jurisdicional.
As(os) dez novas(os) juízes de Direito substitutas(os) empossados neste mês de novembro passam pelo Curso de Formação Inicial, oferecido pela Escola do Poder Judiciária do Acre (Esjud), e credenciado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam). A agenda inclui disciplinas em diversas áreas do conhecimento, com aulas teóricas e práticas. Uma delas acontece durante toda semana, no Palácio da Justiça, em atividades destinadas a conhecerem a história e estrutura do Poder Judiciário Acreano.
A Corregedoria-Geral da Justiça (Coger) e a Central de Processamento Eletrônico (Cepre) foram alguns dos setores que estabeleceram diálogo direto com os novos profissionais. Houve a apresentação de paneis sobre a Organização Interna e Panorama da Instituição, ocasião em que foram apresentadas as equipes laborais. Inicialmente, o diretor da Esjud, desembargador Elcio Mendes procedeu com uma exposição acerca da implementação e funcionamento da Cepre, da qual é superintendente, anunciou os métodos de gestão utilizados, e os diversos avanços obtidos.
Com pouco mais de um ano de sua criação, a Central foi idealizada para uma melhor divisão da força de trabalho, com mais eficiência na realização das atividades. Dessa forma, com o cumprimento dos atos decisórios num único setor, tem sido possível identificar as demandas que estão represadas e propiciar melhor fluidez aos processos de trabalho. Já nos primeiros meses após a sua criação, por exemplo, a Cepre do Judiciário do Acre promoveu o arquivamento de milhares de processos. O setor tem feito a diferença no aumento da produtividade e da eficiência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).
Em seguida, a equipe da Coger apresentou a Estrutura Organizacional do setor, a Estrutura Organizacional Jurisdicional e Administrativa do TJAC, das Unidades Judiciárias de 1º Grau, bem como dos Cartórios Extrajudiciais. Além da exposição de provimentos, fluxos de procedimento de inspeção e correição nacional, Metas Nacionais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), etc.
Corregedor-geral da Justiça, o desembargador Samoel Evangelista elogiou a iniciativa da Escola, assinalando que a formação é fundamental para que as(os) juízas(es) sejam capacitados, bem como alcancem o nível de aperfeiçoamento técnico necessário à função judicante e à melhoria da prestação jurisdicional.
Também participaram do encontro o juiz de Direito Alex Oivane, auxiliar da Corregedoria, os assessores Tiago Menezes e Célio Rodrigues, a gerente de Fiscalização Judicial, Rafaella Mezerhane, o gerente de Serviços Auxiliares, Sean Campos, e o gerente de Fiscalização Extrajudicial, Jovanny Fogaça.